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| موضوع: A Religião do Islam”- Línguas Português السبت ديسمبر 22, 2012 12:52 pm | |
| A Religião do Islam”
ما هو الإسلام Línguas Português اللغة البرتغالية
Que é o Islam? Como alguém se torna muçulmano ?
Para cada uma das seitas verdadeiras ou falsas, das associações beneficentes ou perniciosas e dos partidos retos ou perversos, há princípios e fundamentos nacionais, e questões ideológicas, que determina a sua meta e dirigem a sua marcha, sendo norma, para cada um dos seus afiliados e seguidores. Quem quiser Afiliar-se a qualquer um deles se fixará, primeiro, nestes princípios que, caso admita e acredite que são corretos, aceitará em seu consciente e em seu subconsciente, Não abrigará nenhuma dúvida e solicitará a sua filiação a esta associação. Cumpri- ra com as suas obrigações, dentro dela, realizará os trabalhos instituídos pelos seus estatuto, pagará a cota do filiado, tal como prescreve o regulamento e, além disso, deverá demonstrar, com a sua conduta, fidelidade aos seus princípios, lembra-se sempre destes princípios e não fazer nada que o distancie deles, mas dar, coma sua moral e com a conduta, um bom exemplo e ser um predicador verdadeiro. A filiação a esta associação significa o conhecimento dos seus estatutos, a crença em seus princípios, a obediência às suas determinações e uma vida coerente com a mesma. Este panorama geral é aplicável ao Islam. Quem entrar no Islam tem de aceitar, primeiro, os seus fundamentos racionais e crer neles totalmente, até que constituam, para ele, uma ideologia. Eles se resumem em que este mundo material não é tudo e que a vida terrena não é a vida integral. Porque o Homem existia, antes de nascer, e seguirá existindo, depois da morte; ele não criou a si mesmo, mas foi criado do nada, e não foi criado do mundo inanimado que o rodeia, porque é racional e o mundo inanimado não tem razão. Foi criado, ele, e tudo no universo, do nada, por Um só Deus, que é único, que o ressuscita e o faz morrer. Foi Ele que criou tudo, e, se quiser, pode aniquilá-lo e Fazê-lo desaparecer, pois este é o Deus que não tem semelhante algum, em todos os universos, que não têm princípio, nem fim; é Eterno, Todo-Poderoso, e não há limitações para os seus poderes e capacidade; é Sapientíssimo, e não há nada oculto para Ele; é Justo, porém não se mede a Sua justiça absoluta com os parâmetros da justiça humana. Foi Ele que dispôs as regras do universo (que denominamos Leis Naturais) e as fez todas comedidamente, limitando, desde sempre, as suas partes e espécies, e o que acontecerá com os vivos e com os inanimados, com o movimento e com a inércia, com a consistência e com a inconsistência. Dotou o homem de um intelecto, com o qual pode pensar e decidir sobre muitas coisas e escolher o que quiser, e de uma vontade, com a qual realizará o que escolher. Ele crê que Deus criou, além desta vida terrena provisória, uma outra, eterna, na qual se premia os virtuosos, com o Paraíso, e se castiga os iníquos, com o Inferno. Este é o Deus único. Não tem parceiro algum, que se possa adorar junto com Ele, nem mediador, que possa interceder junto a Ele, sem a Sua anuência. Assim, pois, a submissão deve ser absoluta, em todos os aspectos. Ele criou entes materiais, que podem ser vistos e sentidos por nós; Criou, também, entes invisíveis, alguns inanimados, outros animados, que não podem ser vistos por nós. Entre os animados, há os criados para o bem absoluto: são os anjos; outros, caracterizados pelo mal absoluto; são os demônios; e outros, que possuem ambos os elementos do bem e do mal; são, ao mesmo tempo, virtuosos e maldosos; estes são os gênios. Ele elege, entre os humanos, a quem os anjos têm de revelar a legislação divina, para que a divulgue entre as pessoas. Estes são os mensageiros. Estas legislações estão contidas em livros revelados, que anulam os anteriores a eles e os modificam. O último desses livros é o Alcorão, que, ao contrário do que ocorreu com os livros anteriores a ele, que foram desvirtuados e esquecidos, permaneceu intacto e a salvo da desvirtuações ou de qualquer perda. E o último desses mensageiros e profetas é Mohammad, o árabe, o coraixita, e com ele ficaram seladas, para sempre, todas as mensagens, e com a sua religião, todas as religiões. Não haverá, depois dele, profeta algum. Portanto, o Alcorão é a constituição do Islam e quem está persuadido de que ele é divino e crê nele, em todas e cada uma das suas partes, chama-se crente. A fé, neste sentido, só é conhecida por Deus, porque os humanos não podem abrir os corações das pessoas e saber o que há neles. Por isso, para contar-se entre os muçulmanos, só é preciso declarar a fé, dizendo: “Testemunho que não há outra divindade além de Deus e que Mohammad é o mensageiro de Deus”. Quem o declarar, tornar-se-á muçulmano, gozará dos mesmos direitos que qualquer muçulmano e aceitará cumprir todos os deveres que o Islam lhe impõe. Estes preceitos são poucos, fáceis, e não precisam de grande esforço, nem fadiga. Primeiro: Prostar-se duas vezes ao amanhecer, clamando ao seu Senhor, pedindo-lhe dos Seus bens e refúgio do Seu castigo, e fazer as abluções parcialmente, no caso de ter tido contato sexual. Prostar-se quatro vezes ao meio-dia, seguidas de outras quatro à tarde, três vezes, ao pôr do sol e quatro, no começo da noite. Estas são as orações prescritas, cujo cumprimento não leva mais do que meia hora por dias. Não se exige um lugar específico para realizá-las, nem uma pessoa determinada que as dirija, para que sejam corretas, nem há necessidade de mediadores entre o muçulmano e o seu Senhor. Segundo: Durante o ano, há determinado mês, em que o muçulmano adianta o seu desjejum e o faz no final da noite, em vez de no começo do dia; atrasa o seu almoço, até depois do entardecer; abstém-se, durante o dia, de qualquer comida, bebida ou relação sexual. É, pois, este, um mês para purificar a sua alma, dar descanso ao seu estômago e educar o seu caráter, que será, também, benéfico para o seu corpo. Além disso, este mês é uma manifestação da concordância das pessoas, na prática do bem e na igualdade na vida material. Terceiro: Se depois de satisfazer os seus gastos pessoais e os da sua família, ainda sobrar uma determinada importância de dinheiro, que possuirá durante um ano, sem ter necessidade de gastá-la, o muçulmano responsabilizar-se-á em tirar, passado esse tempo, uma quantidade equivalente a 2,5% do total para os pobres e necessitados, o que, para ele, não será uma grande ajuda para aqueles. Ademais, será um sólido pilar, para a solidariedade social, e um remédio, para a enfermidade da pobreza, que é o pior dos males. Quarto: O Islam organizou, para a sociedade islâmica, reuniões periódicas, semelhantes às reuniões de bairros, e com o horário parecido com o de um colégio; dispôs que os muçulmanos se reunissem cinco vezes por dia. Esta é a oração coletiva, na qual cada fiel reitera a sua submissão absoluta, apresentando-se perante Deus. O fruto disso será, pois, que o forte ajudará o fraco, que os sábios ensinarão os ignorantes e que os ricos socorrerão os pobres. A duração desta reunião é de um quarto de hora. Assim, não há interrupção no trabalho de qualquer um, seja ele trabalhador de uma fábrica ou comerciante. Se alguém perder a reunião, deverá fazer em sua casa, mas privar-se-á da recompensa de ter rezado com congregação. Outra reunião, similar aos conselhos dos direitos, celebra-se uma vez por semana; é a congregação de sexta-feira. A sua duração é de aproximadamente uma hora e a sua assistência é obrigatória para todos os homens. Uma terceira reunião, semelhantes aos conselhos das cidades, celebra-se uma vez por ano; é a oração das festividades (Eid) (1). O comparecimento não é obrigatório e a sua duração é inferior à uma hora. E por último, uma grande reunião, a exemplo de um congresso geral. Celebra-se cada ano um local determinado. Na realidade, é uma convocação que proporciona orientação em todos os aspectos: espiritual, físico e intelectual. O muçulmano tem a obrigação de participar dela, ao menos uma vez em sua vida; é a Peregrinação (Hajj). Estes são os deveres religiosos originais, os quais o muçulmano é obrigado a cumprir. Além destes deveres, a abtenção de certos atos é também designada como adoração. Esses atos são deploráveis e as pessoas sensatas os condenam por serem um mal e, portanto, deve ser evitado, tais como matar sem motivo, desrespeitar os direitos das pessoas, a tirania, em todas as suas formas, as bebidas alcoólicas, pois fazem perder a razão, a fornicação, que atenta contra a honra e mistura a descendência, a usura, a mentira, a trama, a traição e a deserção do serviço militar, quando este tem por objetivo servir a causa de Deus. Porém, entre todos, os mais graves são a desobediência aos pais, o perjúrio e o falso testemunho. Além destes, há outros atos abomináveis e maldosos, dos quais a razão percebe a falsidade e a maldade. Se o mulçumano se descuidar do cumprimento de algum dos seus deveres ou infringir algumas das proibições, porém logo se arrepender e pedir perdão a Deus, Ele o perdoará. Porém, se não se arrepender, ficará muçulmano, todavia pecador e merecedor do castigo, no dia do juízo final, se bem que seu castigo será transitório, e não eterno, como o do incrédulo. Se renegar alguns princípios ou doutrinas originais, por duvidar deles (as), ou renegar um dever, para cujo cumprimento há um consenso em geral ou algo, em que há acordo sobre sua ilicitude, ou uma só palavra do Alcorão, será considerada uma apóstata e ser-lhe-á tirada a identidade islâmica, pois a apostasia é o pior crime contra o Islam, igual a traição, nas leis modernas. Se não se arrepender, o castigo será a morte. È possível que muçulmano abandone alguns dos seus deveres ou infrinja algumas proibições, mesmo sabendo que aquele é o seu dever e que estas são ilícitas. Ele continuará sendo muçulmano, porém pecador. Mas quando a fé, esta é indivisível e mesmo que ele creia em noventa e nove por cento e renegue um, será apóstata. Pode-se ser muçulmano sem ser crente. É como quem se filia a uma associação, assistem ás suas reuniões, paga as suas cotas e faz o papel de sócio, porém não aceitas os seus princípios, nem crê na sua autenticidade. Só entra nela para espionar e corromper os seus assuntos. Este é o hipócrita, o que pronuncia, os dois testemunhos de fé e cumpre os deveres religiosos aparentemente, porém não crê na verdade. Este não se salvará, ante Deus. Sem duvida, as pessoas o consideram muçulmano, pois só vêem as aparências, porém Deus sabe, a respeito dos sentimentos e do coração Se o homem crê nos fundamentos ideológicos, que são a crença absoluta em Deus, não relacionada com associados nem mediadores, nos anjos, nos mensageiros, nos livros sagrados, na outra vida, no destino, e pronuncias dois testemunhos de fé, pratica as orações prescritas, jejua, durante o mês de Ramadan, paga o Zakat do seu dinheiro, peregrina uma vez na vida, se puder, e se priva daquilo em que há acordo sobre a sua ilicitude, é um muçulmano crente> Porém, o fruto de sua crença não se manifestará nele, e ele nem sentira a sua doçura; tampouco será um muçulmano completo, até que adote, em sua vida e condita se um muçulmano crente. O mensageiro de Deus resumiu esta forma de conduta em uma só frase, com as mais eloqüentes palavras que um homem já pronunciou. Estas palavras reúnem o bem absoluto, desta e da outra vida, e são; “Que o muçulmano tenha presente, em sua memória, que a todo o momento, esteja de pé ou sentado, só ou acompanhado, na seriedade ou na frivolidade, e em todas as circunstâncias, Deus o vê e o observa; então, assim, não Lhe desobedecerá, e não temerá e nem se desesperará, pois saberá que Deus esta com ele; não sentirá solidão, nem necessidade de nada, uma vez que pedirá a Deus. Pois, ainda que Lhe desobedeça – a sua natureza é, por si, desobediente – retornará e se arrependerá e lhe será aceito o arrependimento”. Tudo o que foi dito anteriormente está baseado nas palavras do Profeta sobre o conceito do Ihsan: “Adorarás a Deus como se O estivesse vendo, pois se não O estivesse vendo, Ele te estará vendo.” Esta é a religião do Islam e o seu desenvolvimento, em termos gerais.
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